Quando o arrepio toca a pele nem sempre é por prazer.
Quando o suspiro toma o ar e desmancha num vazio
É porque talvez não tivesse o reflexo para combater.
Quando as palavras são suprimidas do peito quente
Onde as cores acabam no infindo branco, lanço-me num silencioso eco
A procura do ínfimo ruído.
Estou ardendo em frio
Minha pele crua, sangra a espera da sua.
Sheila Líger
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