domingo, 13 de março de 2011

Madame Minha

Madame dos meus sonhos, das noites frias na cama quente.
Madame de todos os meus dias, do futuro tão presente.
Madame da minha pele, dos desejos mais ardentes.
Você, rainha do meu império.
Você, madame minha é o que mais quero.


Sheila Líger.

Sendo Tudo

Sendo meus dias
Vivido ao teu lado,
Tudo vira uma
Manhã de orvalho.


Sendo meus beijos
A tocar tua boca,
Tudo vira fogo
Como numa linda noite de São João.


Sendo meu peito 
A tua casa,
Tudo vira paz
Em minha vida.


Sendo você 
A minha esposa
Tudo vira alegria 
Em meu coração.


Sheila Líger

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ir e Vir

Vontade de estar contigo, poder te sentir, te ouvir, te fazer sorrir...

É engraçado como quando estamos longe sentimos falta das coisas, há dias sentia uma falta imensa da minha cidade natal, meus amigos, minha família. Hoje sinto saudade da minha "nova moradia", "novos hábitos", simplesmente do novo. O que provavelmente já não é mais tão novo assim pois ja sinto falta...

Como somos esquesitos risos...

Ps: Cada ida e vinda é "tudo novo de novo..."

quinta-feira, 10 de março de 2011

"A verdade tudo que eu fizer vai ser pra ver aos olhos dela."

Mais um ciclo se completa e recomeça, vivemos nesse círculo que no decorrer dos anos se torna uma reta finita.

Estar ao seu lado a cada dia tem feito meu coração se encher de esperanças, amor, compreenção, paixão...

Sou grata por ter permitido que eu entrasse em seu coração.

Te amo!
PS: Casamento é a arte de "ser um, sendo dois" by Sérgio Líger
 



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Viagem

Oi minha princesa,
Meu coração está tão apertado
Que já sinto falta do aconchego ao seu lado
E do seu sorriso ao amanhecer.

Oi minha morena,
Faz o denguinho que me apetece
Aquece meu corpo com o teu
E diz que me ama ao anoitecer.

Oi madame minha,
Leva-te pra longe de mim
Mas visita-me na hora de dormir
E me faz sonhar com alvorecer que a trará de volta pra mim.

Poderia ser

Poderia ser o vento que balança seu cabelo ou
a paisagem que encanta os teus olhos.
Poderia ser a canção que alegra sua alma ou
o sorvete que adoça seu paladar.
Poderia ser a água do mar que lhe abraça aos domingos ou a gota de desejo que desliza pelo seu corpo.
Poderia ser cada verso que lhe canto
Mas isso, eu sei que sou.
        Sheila Líger

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Caminho até você.

Chega o barulho da madrugada.
Vento, luzes e carros espreitam a minha varanda.
Sinto seu calor por perto.
Mas não te vejo.
Sinto o doce cheiro do libido em seu corpo.
Mas não te vejo.
Meus olhos observam a cidade, minha alma procura pela sua.
Fumo um cigarro, tomo uma gelada.
Volto para cama e finalmente a tenho em meus sonhos.
Assim, encontro o caminho até você.

Sheila Líger

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Vento


De que serve o vento quando não bate mais em meu rosto?

Quando alegria de sorrir esconde-se de mim numa esquina fria?

Quando meus pés permanecem inertes a vontade de seguir em frente?

Para que serve o vento se não me leva onde eu quero ir?

Se não sinto a brisa vinda do oceano a preencher minha face com gotas de sal.

Sendo ele capaz de levar aquela que insiste em cair dos meus olhos.

Hoje o vento não balança as árvores da minha janela.

Mas sei que não tarda a aparecer.

Sheila Líger

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Interior

Desmancho-me ao teu cheiro
Pois sinto a pele morena a tocar-me
Derramo-me em lágrimas
Pois sinto um amor intenso

Desnorteio-me com as emoções
Músicas não me servem como consolo
Talvez a solidão da aurora

Quiseras não duvidar dos males
Possuindo a certeza do bem
Como o fluxo tranqüilo do belo rio
A desaguar na imensidão dos mares

Amo-te como não amara outrem
Pois em pé estarei se a tua vontade
Quiseres-me

Sheila Líger

O Sufocar do Grito

Quando o arrepio toca a pele nem sempre é por prazer.
Quando o suspiro toma o ar e desmancha num vazio
É porque talvez não tivesse o reflexo para combater.
Quando as palavras são suprimidas do peito quente
Onde as cores acabam no infindo branco, lanço-me num silencioso eco
A procura do ínfimo ruído.
Estou ardendo em frio
Minha pele crua, sangra a espera da sua.

Sheila Líger