domingo, 11 de abril de 2010

Turbilhão

Dia de estresse a cidade arde num corpo em caos.
A chuva leva pelo ralo todas as dores.
 
A cidade passa pela janela do carro quase em câmera lenta.
E num stop, vejo o parque onde me apaixonei por você.
 
Sou tomada por uma avalanche de lembranças.
A música no ouvido me corroe com requintes de crueldade, embalando meus pensamentos.
 
Meu corpo flutua, fujo dessa prisão e voou direto para o seu lado.
Estou ai, você não me vê, mas em instantes sou sugada pela sua mente onde misturo-me aos outros pensamentos num liquidificador frenético.
 
Sinto-me livre nesse turbilhão de flores.
E ao piscar de olhos, me vejo de volta aos caos e sem você.
SLCôrtes

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